sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Tintim na terra de D. Afonso Henriques

A adaptação das aventuras de Tintim de Spielberg teve a antestreia nacional em Guimarães. Chega hoje a 117 ecrãs de todo o país. Ler em Público 27.10.2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasileira Andréa del Fuego vence Prémio Saramago

A brasileira Andréa del Fuego, 36 anos, é a vencedora do Prémio Literário José Saramago, no valor de 25 mil euros, com o romance "Os Malaquias", foi, esta terça-feira, anunciado na sede do Grupo BertrandCírculo, em Lisboa, pela presidente do júri, Guilhermina Gomes.
Esta é a sétima edição do galardão que distingue autores com obra editada em língua portuguesa, no último biénio, menores de 35 anos à data de publicação da obra.
Além da editora Guilhermina Gomes, que presidiu o júri, este foi constituído pela escritora Nélida Piñon, a poetisa Ana Paula Tavares, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Rio, e o escritor Vasco Graça Moura. Por escolha da presidente, integraram também o júri Manuel Frias Martins, Maria de Santa Cruz e Nazaré Gomes dos Santos.
Nelida Piñon salienta em ata o "inusitado vigor" da narrativa de Andréa del Fuego e considera o seu talento "talhado" para o Prémio Saramago.
"'Os Malaquias' dão-se a conhecer num intrincado jogo que a escrita controla e refaz. O resultado é misterioso mas absolutamente fascinante", afirma por seu turno a poetisa angolana Ana Paula Tavares. In: JN 25.10.2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Portugal será país convidado da Feira de Bolonha em 2012

Portugal vai ser o país convidado da Feira Internacional dedicado ao livro infantil em Bolonha, Itália, agendada para Março de 2012, anunciou hoje a organização.
A 49ª edição desta feira - que decorrerá de 19 a 22 de Março - considerada uma das mais importantes na compra e venda de direitos de obras para a infância e juventude.
É o palco onde as mais importantes editoras apresentam as novidades editoriais e negoceiam traduções e edições internacionais.
Segundo a organização, esta é uma oportunidade para conhecer "a cultura de Portugal e a tradição ibérica, possivelmente menos conhecida do que a de Espanha, mas certamente não menos importante no que toca ao contributo literário e histórico".
Anualmente há um país convidado, sobre o qual são realizadas várias atividades, entre elas uma grande exposição sobre ilustração para a infância, lançamentos editoriais, e mostras espalhadas pela cidade italiana.
A exposição de ilustração de Portugal terá por título "Como as cerejas" e será comissariada por Eduarod Filipe e Ju Godinho, diretores da Ilustrarte. In: DN 25.10.2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Parlamento quer que Governo crie bolsa de livros escolares

Os deputados da Assembleia da República recomendaram ao Governo a criação de uma bolsa de manuais escolares que permita emprestar os livros aos alunos mais necessitados.
A iniciativa das bancadas do PSD e CDS, que apresentaram uma proposta com quatro sugestões no sentido de "reutilizar" os livros da escola, foi aprovada a 23 de Setembro com os votos contra do PS, PCP, BE e PEV e publicada hoje em “Diário da República”.
Segundo a recomendação, os alunos que recebam manuais escolares devem ser obrigados a devolvê-los no final do ano lectivo. Assim, é pedido ao Executivo que regule o empréstimo dos manuais escolares e que "promova e acautele a responsabilidade individual de alunos e encarregados de educação na utilização dos manuais escolares durante o período de empréstimo".
A Assembleia da República entende ainda que é preciso regulamentar de forma a permitir que as escolas possam ter "bolsas de empréstimo" de todos os manuais escolares que possam ser reutilizados.
A base do diploma é promover "a igualdade de oportunidades e a equidade no acesso aos manuais escolares".  In: rr.sapo.pt 24.11.2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Agentes da cultura vão propor alternativas à subida do IVA nos espectáculos

Um grupo de agentes culturais formalizou ontem a criação de uma comissão para apresentar ao Governo propostas alternativas ao aumento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) de seis para 23 por cento nos espectáculos.Figuras públicas, ligadas à música, ao cinema e ao teatro, e profissionais que integram a estrutura dos espectáculos, decidiram criar uma comissão para delinear propostas para entregar ao Governo, de forma a evitar o aumento do IVA no preço dos bilhetes dos espectáculos e do cinema, durante um encontro realizado hoje no Coliseu de Lisboa.
A comissão é integrada, entre outros, por representantes das promotoras de teatro e música UAU e Everything is New, da Sociedade Portuguesa de Autores, dos coliseus de Lisboa e do Porto, do Campo Pequeno, do sindicato dos profissionais dos espectáculos, da associação Música PT, da Academia Portuguesa de Cinema.
No encontro estiveram cerca de 200 pessoas, entre as quais a fadista Mariza, o cantor João Gil, o guitarrista Zé Pedro, os encenadores Filipe La Feria, António Pires e Cuca Carvalheiro e os promotores de espectáculos Nuno Brancaamp e João Carvalho.
Álvaro Covões, empresário e um dos promotores do encontro, traçou um quadro de descida de número de espectadores e de receitas de bilheteira nos últimos anos, assente em dados do Instituto Nacional de Estatística, para sustentar a oposição ao aumento do IVA.
«Queremos encontrar alternativas para o IVA não aumentar, mas que o Estado não saia prejudicado», sublinhou o promotor.
Paulo Dias, da produtora de teatro UAU, alertou que a aprovação deste aumento do IVA levará a uma perda de 50 por cento do número de espectadores, o que influenciará toda a cadeia de trabalho, por exemplo, de um concerto ou da montagem de uma peça de teatro.
O mesmo defendeu José Luís Ferreira, director artístico do Teatro Municipal São Luiz, sublinhando que a mudança no IVA terá implicação e efeitos em vários sectores.
Henrique Borges, jurista e responsável pelo espaço do Campo Pequeno, que acolhe concertos e espectáculos de tauromaquia, foi o mais assertivo na oposição à medida do Governo, alegando que é «inconstitucional», porque priva os cidadãos do direito à cultura.
«Recusamo-nos a pagar, porque é uma medida que viola a nossa Constituição», disse.
A fadista Mariza recordou que «o mercado português é muito pequeno» e que o aumento do IVA «não só vai prejudicar as pessoas que trabalham na música como vai reduzir os espaços de trabalho» que existem.
Nos próximos dias, a comissão agora criada irá redigir uma proposta e pedir uma audiência ao primeiro-ministro.
O grupo de ‘embaixadores’ que pretende reunir com Pedro Passos Coelho inclui, já confirmados, a fadista Mariza, o encenador Filipe La Féria e o realizador João Botelho.
In: SOL 21.10.2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

João Ricardo Pedro venceu o Prémio LeYa

O romance "O teu rosto será o último", de João Ricardo Pedro, venceu o Prémio literário LeYa, no valor de 100 mil euros, foi hoje anunciado.
Ao galardão, o de maior valor pecuniário em Portugal, candidataram-se 162 romances originais, a maior parte de Portugal e do Brasil, mas também de Inglaterra, França e Itália.
O Prémio LeYa foi criado em 2008 e visa distinguir um romance inédito escrito em português.
O júri do Prémio LeYa é presidido por Manuel Alegre e integra ainda os escritores Nuno Júdice e Pepetela, o professor da Faculdade de Letras de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, e a crítica literária e professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.
Este ano o grupo de jurados integra um novo elemento, o crítico literário, escritor e jornalista brasileiro José Castello, em substituição do escritor Carlos Heitor Cony.
No ano passado, o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio LeYa. In DN 18.10.2011

Luís Almeida Martins sistematiza 365 factos históricos

O jornalista Luís Almeida Martins acaba de lançar o livro "365 dias com histórias da História de Portugal", com o qual pretende aproximar a História do quotidiano dos portugueses.
"A ideia é aproximar a História das pessoas e que [a História] volte a ser uma coisa familiar, porque já o foi no passado", disse à Lusa o jornalista, que lamentou o facto de "hoje em dia estarmos afastados da nossa História".
O modelo adoptado foi uma história por dia, que é um acontecimento histórico, fazendo os "365 dias com histórias da História de Portugal".
"No passado, as pessoas se, de uma forma geral, eram menos cultas e até com menor formação académica, havia um conhecimento da História, das tradições. Hoje em dia vive-se muito o momento efémero. Temos mais informação e menos conhecimento", rematou.
"As pessoas vivem apenas o imediato e não sabem o que é que conduziu ao estado atual das coisas e isto reflete-se em tudo", afirmou.
Com esta obra, divida em 365 histórias -- "uma por dia" -- pretende o autor "ajudar os portugueses a compreender melhor o presente".
Ler em DN 18.10.2011
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Biografia revela que Vincent Van Gogh não se suicidou

O pintor holandês Vincent van Gogh (1853-1890) morreu alegadamente atingido a tiro por dois jovens, defende uma nova biografia sobre o artista, que contraria a teoria de que se terá suicidado aos 37 anos, escreve a BBC.
A biografia "Van Gogh: The Life", que chegou hoje ao mercado britânico, segundo a edição da BBC na Internet, é assinada por Steven Naifeh e Gregory White Smith, que passaram dez anos a esmiuçar a vida do pintor holandês e a contactar tradutores e investigadores.
Vincent Van Gogh morreu em França em 1890, aos 37 anos, e até agora vingava a teoria de que se terá alvejado num campo de trigo em Auberge Ravoux e que morreu dias depois por causa do ferimento.
Agora os autores da biografia garantem que Van Gogh não foi para os campos e trigo para se suicidar e que foi atingido acidentalmente por dois jovens que manejavam uma arma com problemas de funcionamento.
Van Gogh terá encoberto a história para não denunciar os rapazes, que possivelmente seriam acusados de tentativa de homicídio, e atribuiu a si a culpa do disparo, sublinham os biógrafos, que investigaram dezenas de cartas do artista que estavam por traduzir.
Para os dois autores, Van Gogh não procurava a morte, mas aceitou-a, num momento em que passava por dificuldades, não vendia as obras que criava e estava a ser financiado pelo irmão. Ler em DN 17.10.2011